Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, sendo o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).
O mês de outubro tem grande visibilidade e relevância pelas campanhas de conscientização sobre o câncer de mama com o Outubro Rosa, mas gostaríamos também de aproveitar o mês onde se comemora o dia das Crianças para ressaltar a relevância do diagnóstico precoce de alguns tumores de maior prevalência infantil.
No mundo da saúde, o diagnóstico precoce é um fator crucial para combater doenças graves, e com o câncer infantil não é diferente. Aproveitamos esta data para alertar sobre a importância de identificar os sinais de alerta dessa doença em crianças e como a conscientização, pode fazer a diferença.
Desde que o casal Tiago Leifert e Dainana Garbin veio a público, de forma generosa e corajosa compartilhar o diagnóstico de Retinoblastoma de sua filha Lua de 1 ano e 3 meses, com o objetivo de promover o diagnóstico precoce, muitas instituições tem se somando a essa jornada no sentido de conscientizar a população sobre esse câncer raro.
O câncer cervical, é uma doença maligna que se desenvolve nas células do colo do útero. A causa mais comum desse tipo de câncer é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), principalmente em certos tipos de HPV, como por exemplo nos sub-tipos 16 e 18.
"O Mês Nacional de Controle do Câncer foi criado nos EUA em 1938, por uma Resolução Conjunta do Congresso e o presidente Franklin Delano Roosevelt que proclamou pela primeira vez…
Quando analisamos por faixas etárias, os adolescentes têm a maior faixa de mortalidade (51,1/milhão), crianças de 0 a 4 anos (46,9/milhão), 5 a 9 anos em média de 37,9 mortes/milhão e crianças de 10 a 14, a média é de 37,1 mortes/milhão.
Também foi apontado no estudo a mortalidade de crianças e adolescentes indígenas: 67,7 por milhão, o que é bem acima da média nacional.
O câncer de pele continua sendo a neoplasia mais diagnosticada em todo o mundo, sendo portanto, muito importante ferramentas inovadoras para um diagnóstico preciso. Enquanto muitos casos, como os carcinomas de células basais e escamosas, dispensam a imunomarcação para diagnóstico, o melanoma, uma forma agressiva de câncer de pele, rotineiramente necessita da técnica de imuno-histoquímica (IHC) para distinção.
